Dione Assis é confirmada como uma das vozes da 36ª Bienal de São Paulo




Advogada e fundadora do Black Sisters in Law integra o time de 42 embaixadores virtuais voluntários que ampliam, nas redes, os debates propostos pela Bienal Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática


A advogada  Dione Assis foi confirmada como uma das vozes oficiais da 36ª Bienal de São Paulo, que acontece entre os dias 6 de setembro de 2025 e 11 de janeiro de 2026, no Pavilhão Ciccillo Matarazzo, com visitação gratuita. Nesta edição, com curadoria liderada por Bonaventure Soh Bejeng Ndikung e inspirada no poema Da calma e do silêncio, de Conceição Evaristo, a Bienal propõe uma reflexão profunda sobre o deslocamento, a escuta e a prática humana como construção coletiva.

Ao lado de outros 41 embaixadores virtuais voluntários, Dione integra o projeto Vozes da Bienal, que tem como missão ecoar, no ambiente digital, os debates e valores propostos pela mostra. As vozes funcionam como extensões vivas da exposição, refletindo sobre as obras e temas a partir de seus próprios contextos e territórios de atuação.

Dione Assis é fundadora do Black Sisters in Law, iniciativa que fortalece e dá visibilidade a mulheres negras que atuam no Direito. Sua trajetória é marcada pelo cruzamento entre justiça, racialidade e comunicação estratégica. Com forte presença nas redes sociais, ela usa a linguagem acessível e o olhar crítico para ampliar discussões jurídicas sob uma perspectiva antirracista e humanizada.

“Ser uma das vozes da Bienal é reconhecer que nossas experiências negras, jurídicas, periféricas e afetivas também são parte fundamental da prática da humanidade. A escuta é política, e compartilhar reflexões a partir do meu lugar é uma forma de construir essa narrativa coletiva”, afirma Dione.

Sua participação como voz da 36ª Bienal reforça o compromisso da mostra em abrir espaço para perspectivas plurais, potentes e engajadas com as transformações sociais contemporâneas. Dione levará às redes questões que ultrapassam os muros da arte, ativando debates urgentes sobre justiça, pertencimento e escuta ativa no Brasil de hoje.